O primeiro fato curioso que Melton revela é que a equipe teve que disfarçar o Safari para que ele não fosse identificado. Dessa forma, o navegador se passou por um bom tempo como Internet Explorer, e depois como Firefox.
Sem isolamento
Melton conta também que os funcionários envolvidos no projeto não precisaram ficar isolados fisicamente, assim como a equipe que desenvolve o iPhone. “Mas se você não soubesse a quem procurar, nunca nos encontraria no campus [da Apple]”, escreve ele em seu blog.E se mesmo assim você encontrasse-os, ainda sim não saberia que eles estavam envolvidos no desenvolvimento de um navegador, a menos que você pegasse alguém com o Safari aberto na tela do computador – algo que sempre era feito a portas fechadas.
Melton relata que não estava preocupado que alguém soltasse a língua sobre o navegador. Scott Forstall (seu chefe na época e atual conselheiro da Apple) confiava no seu trabalho e Melton na sua equipe. A equipe de beta testers era pequena e não levantava suspeita.
Logs de servidor
A única preocupação de Melton era com os logs de servidor, pois ele permite que o servidor diga qual navegador você está usando. Steve Jobs iria revelar o Safari na MacWorld realizada no dia 7 de janeiro de 2003 e o projeto não poderia vazar antes desta data.Para resolver este problema, Melton escreveu um código para criar uma falsa seqüência do agente de usuário no Safari. Foi assim que o navegador era reconhecido como o Internet Explorer na rede e mais tarde foi mascarado como o Firefox.
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